Composição da sessão: Desa. Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, Des. Voltaire de Lima Moraes, Des. Eleitoral Caetano Cuervo Lo Pumo, Desa. Eleitoral Elaine Maria Canto da Fonseca, Des. Eleitoral José Luiz John dos Santos, Desa. Eleitoral Patrícia da Silveira Oliveira e Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira

Exibir:  Não Julgados JULGADOS
PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
E
24 PCE - 0603635-77.2022.6.21.0000

Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 ADELMO ANTONIO DE SOUZA DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) CLAUDIA DE PAULA MACHADO PAZATTO CANTO OAB/RS 89510B) e ADELMO ANTONIO DE SOUZA (Adv(s) CLAUDIA DE PAULA MACHADO PAZATTO CANTO OAB/RS 89510B)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por ADELMO ANTONIO DE SOUZA, candidato ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

Após análise técnica das peças entregues pelo candidato, a Secretaria de Auditoria Interna deste TRE emitiu parecer conclusivo pela aprovação das contas.

Foram os autos com vista à Procuradoria Regional Eleitoral, que consignou nada ter a opor à aprovação, ficando ressalvado seu poder de representação, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo.

É o relatório.


 

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45507203.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:47:50 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO FEDERAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
E
23 PCE - 0602643-19.2022.6.21.0000

Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 ROGERIO PIZZATTO DEPUTADO FEDERAL (Adv(s) STEFANO GARCIA DONIDA OAB/RS 114832) e ROGERIO PIZZATTO (Adv(s) STEFANO GARCIA DONIDA OAB/RS 114832)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por ROGERIO PIZZATTO, candidato ao cargo de deputado federal, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

Após análise técnica das peças entregues pelo candidato, a Secretaria de  Auditoria Interna  deste TRE emitiu parecer conclusivo pela aprovação das contas.

Foram os autos com vista à Procuradoria Regional Eleitoral, que consignou nada ter a opor à aprovação, ficando ressalvado seu poder de representação, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo.

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATo. DEPUTADO FEDERAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45507082.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:47:42 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
E
22 PCE - 0602111-45.2022.6.21.0000

Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 ROBSON ROSA LHUL DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) VALQUIRIA CHAVES DA SILVA OAB/RS 105575 e JÚLIO CESAR GOMES DOS SANTOS OAB/RS 41372) e ROBSON ROSA LHUL (Adv(s) VALQUIRIA CHAVES DA SILVA OAB/RS 105575 e JÚLIO CESAR GOMES DOS SANTOS OAB/RS 41372)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por ROBSON ROSA LHUL, candidato ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

Após análise técnica das peças entregues pelo candidato, a Secretaria de Auditoria Interna deste TRE emitiu parecer conclusivo pela aprovação das contas.

Foram os autos com vista à Procuradoria Regional Eleitoral, que consignou nada ter a opor à aprovação, ficando ressalvado seu poder de representação, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo.

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATo. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45501069.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:47:34 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO FEDERAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
21 PCE - 0602634-57.2022.6.21.0000

Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 LUCIENNE FERNANDES DOS REIS DEPUTADO FEDERAL (Adv(s) VINICIUS RENATO ALVES OAB/RS 67791) e LUCIENNE FERNANDES DOS REIS (Adv(s) VINICIUS RENATO ALVES OAB/RS 67791)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

         RELATÓRIO

Trata-se de prestação de contas apresentada por LUCIENNE FERNANDES DOS REIS, candidata ao cargo de deputada federal, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos de campanha nas Eleições Gerais de 2022.

A unidade técnica, em parecer conclusivo, apontou falhas na contabilidade de campanha, consistentes na extrapolação, com aluguel de veículos, do limite de 20% do total dos gastos de campanha contratados, infringindo o que dispõe o art. 42, inc. II, da Resolução TSE n. 23.607/19, bem como a existência de contas bancárias não registradas na prestação de contas (ID 45496972).

A Procuradoria Regional Eleitoral, em parecer, opinou pela aprovação das contas com ressalvas e pela determinação de recolhimento do valor de R$ 802,00 ao Tesouro Nacional (ID 45498687).

É o relatório.

 

 

PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATA. CARGO DE DEPUTADA FEDERAL. ELEIÇÕES 2022. EXTRAPOLAÇÃO DO LIMITE DE GASTOS. INFRAÇÃO AO ART. 42, INC. II, DA RESOLUÇÃO TSE N. 23.607/19. IRREGULARIDADE CARACTERIZADA. CONTA BANCÁRIA NÃO REGISTRADA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS. VERIFICADO NO SPCE A ABERTURA E O ENCERRAMENTO DA CONTA. FALHA SANADA. BAIXO PERCENTUAL. INCIDÊNCIA DOS POSTULADOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. DETERMINAÇÃO DE RECOLHIMENTO DE VALORES AO TESOURO NACIONAL. APROVAÇÃO COM RESSALVAS.

1. Prestação de contas apresentada por candidata ao cargo de deputada federal, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às eleições gerais de 2022.

2. Extrapolação de gasto com aluguel de veículos. No caso, os gastos contratados pela candidata ultrapassaram o limite de 20% do total dos gastos de campanha, em infração ao art. 42, inc. II, da Resolução TSE n. 23.607/19. Irregularidade caracterizada. Configurada a aplicação irregular de verba pública (Fundo Especial de Financiamento de Campanha - FEFC), ensejando o recolhimento da quantia malversada ao Tesouro Nacional, como disposto no art. 79, § 1º, da Resolução TSE n. 23.607/19. Nesse sentido, jurisprudência do TSE.

3. Existência de contas bancárias não registradas na prestação de contas. Falha sanda, pois em consulta ao SPCE foi possível verificar que a conta bancária foi aberta e encerrada na mesma data, sem qualquer movimentação financeira.

4. As irregularidades representam 1,74% do montante recebido pela candidata, de maneira a viabilizar a aplicação dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade para aprovação das contas com ressalvas.

5. Aprovação com ressalvas. Recolhimento ao Tesouro Nacional.

 

Parecer PRE - 45498687.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:47:25 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas com ressalvas e determinaram o recolhimento de R$ 802,00 ao Tesouro Nacional.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
D
20 PCE - 0602523-73.2022.6.21.0000

Desa. Eleitoral Patrícia da Silveira Oliveira

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 MAICON EDUARDO LAFOURCADE DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) ADRIANA BEATRIZ NUNES BONIATTI OAB/RS 60678) e MAICON EDUARDO LAFOURCADE (Adv(s) ADRIANA BEATRIZ NUNES BONIATTI OAB/RS 60678)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por MAICON EDUARDO LAFOURCADE, candidato ao cargo de deputado estadual pelo Partido Social Democrático (PSD), referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

Após análise técnica das peças entregues pelo candidato, a Secretaria de Auditoria Interna emitiu parecer conclusivo pela aprovação das contas.

Foram os autos com vista à Procuradoria Regional Eleitoral, que consignou nada ter a opor à aprovação, ficando ressalvado seu poder de representação, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo.

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45462983.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:47:14 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
D
19 PCE - 0602995-74.2022.6.21.0000

Desa. Eleitoral Patrícia da Silveira Oliveira

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 MARCIO FABIANO BORGES VALLES DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) JIVAGO VIEIRA OAB/RS 58206) e MARCIO FABIANO BORGES VALLES (Adv(s) JIVAGO VIEIRA OAB/RS 58206)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por MARCIO FABIANO BORGES VALLES, candidato ao cargo de deputado estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

Após análise técnica das peças entregues pelo candidato, a Secretaria de Auditoria Interna emitiu parecer conclusivo pela aprovação das contas.

Foram os autos com vista à Procuradoria Regional Eleitoral, que consignou nada ter a opor à aprovação, ficando ressalvado seu poder de representação caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo.

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

 

Parecer PRE - 45462982.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:47:04 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PARTIDO POLÍTICO - ÓRGÃO DE DIREÇÃO ESTADUAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE PARTIDO POLÍTICO.
C
18 PCE - 0602855-40.2022.6.21.0000

Des. Eleitoral José Luiz John dos Santos

Porto Alegre-RS

PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO - RIO GRANDE DO SUL - RS - ESTADUAL (Adv(s) ALBERTO ALBIERO JUNIOR OAB/RS 49173 e AMERICO ASTUTO ROCHA GOMES OAB/SP 207522), CARLOS HENRIQUE DE ALMEIDA (Adv(s) ALBERTO ALBIERO JUNIOR OAB/RS 49173) e VERA ROSANE RODRIGUES DE OLIVEIRA (Adv(s) AMERICO ASTUTO ROCHA GOMES OAB/SP 207522 e ALBERTO ALBIERO JUNIOR OAB/RS 49173)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada pelo PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO, Diretório Regional, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

A Secretaria de Auditoria Interna realizou análise técnica da movimentação financeira e emitiu parecer conclusivo pela aprovação das contas (ID 45487780).

Com vista dos autos, a Procuradoria Regional Eleitoral consignou que não se opõe à aprovação e resguarda a prerrogativa de representação reservada ao ente ministerial, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo (ID 45489181).

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. PARTIDO POLÍTICO. DIRETÓRIO REGIONAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45489181.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:46:44 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
C
17 PCE - 0602636-27.2022.6.21.0000

Des. Eleitoral José Luiz John dos Santos

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 JOAO ERVINO FISCHER DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) LUCIANO MANINI NEUMANN OAB/RS 82374 e VANIR DE MATTOS OAB/RS 32692) e JOAO ERVINO FISCHER (Adv(s) LUCIANO MANINI NEUMANN OAB/RS 82374 e VANIR DE MATTOS OAB/RS 32692)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por JOÃO ERVINO FISCHER, candidato ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

A Secretaria de Auditoria Interna realizou análise da movimentação financeira apontando irregularidades (ID 45458290) e, intimado, o prestador apresentou prestação de contas retificadora que saneou a contabilidade (ID 45483501). Após, o órgão técnico emitiu parecer conclusivo pela aprovação das contas (ID 45475862).

Com vista dos autos, a Procuradoria Regional Eleitoral consignou que não se opõe à aprovação e resguarda a prerrogativa de representação reservada ao ente ministerial, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo (ID 45488667).

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade. Aprovada a prestação de contas com base na Resolução TSE n. 23.607/19.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45488667.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:46:36 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
C
16 PCE - 0602806-96.2022.6.21.0000

Des. Eleitoral José Luiz John dos Santos

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 WILSON LUIZ SCHMITZ DE ALMEIDA DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) RAFAEL LEMES VIEIRA DA SILVA OAB/RS 83706) e WILSON LUIZ SCHMITZ DE ALMEIDA (Adv(s) RAFAEL LEMES VIEIRA DA SILVA OAB/RS 83706)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por WILSON LUIZ SCHMITZ DE ALMEIDA, candidato não eleito ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

A Secretaria de Auditoria Interna realizou análise técnica da movimentação financeira e emitiu parecer conclusivo pela aprovação das contas (ID 45484055).

Com vista dos autos, a Procuradoria Regional Eleitoral consignou que não se opõe à aprovação e resguarda a prerrogativa de representação reservada ao ente ministerial, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo (ID 45484087).

É o relatório.

 

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45487178.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:46:28 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
15 PCE - 0602707-29.2022.6.21.0000

Desa. Eleitoral Elaine Maria Canto da Fonseca

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 SILVIO MARINO DA SILVA DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) LUCAS CALDART OAB/RS 85408) e SILVIO MARINO DA SILVA (Adv(s) LUCAS CALDART OAB/RS 85408)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por SILVIO MARINO DA SILVA, candidato não eleito ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

O órgão técnico deste TRE/RS, após exame da contabilidade apresentada, no item 1 do parecer conclusivo relatou haver divergências entre a movimentação financeira registrada na prestação de contas e aquela registrada nos extratos eletrônicos (art. 53, I, alínea "g" e II, alínea "a", da Resolução TSE nº 23.607/2019). Entretanto, concluiu que, apesar de a falha ter dificultado o exame, foi possível a identificação da receita recebida pelo candidato, no valor de R$ 30,00 (trinta reais), diante dos extratos eletrônicos disponibilizados pelo TSE, motivo pelo qual manifestou-se pela aprovação das contas.

Em razão do referido apontamento, a douta Procuradoria Regional Eleitoral opinou pela aprovação das contas com ressalvas, ficando ressalvado seu poder de representação, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo.

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. CARGO DE DEPUTADO ESTADUAL. DIVERGÊNCIAS ENTRE A MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DECLARADA E AQUELA REGISTRADA NOS EXTRATOS ELETRÔNICOS. APROVAÇÃO COM RESSALVAS.

1. Prestação de contas apresentada por candidato não eleito ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às eleições gerais de 2022.

2. Divergências entre a movimentação financeira registrada na prestação de contas e a que consta nos extratos eletrônicos (art. 53, inc. I, al. "g", e inc. II, al. "a", da Resolução TSE n. 23.607/19). Identificadas receitas recebidas pelo candidato diante dos extratos eletrônicos disponibilizados pelo TSE. Necessária a aposição de ressalva à contabilidade.

3. Aprovação com ressalvas, com base no art. 74, inc. II, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45472651.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:46:11 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas com ressalvas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
14 PCE - 0602421-51.2022.6.21.0000

Desa. Eleitoral Elaine Maria Canto da Fonseca

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 PAULA CASSOL LIMA DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) RODRIGO CASSOL LIMA OAB/RS 75654 e MARIA MADALENA CASSOL LIMA OAB/RS 14578) e PAULA CASSOL LIMA (Adv(s) RODRIGO CASSOL LIMA OAB/RS 75654 e MARIA MADALENA CASSOL LIMA OAB/RS 14578)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por PAULA CASSOL LIMA, candidata não eleita ao cargo de deputada estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

A Secretaria de Auditoria Interna (SAI) emitiu relatório de exame das contas, no qual apontou a necessidade de diligências, na medida em que encontrados indícios de irregularidades quanto ao uso de recursos de origem não identificada (RONI), pois verificados gastos não declarados, sem a demonstração da fonte dos valores para sua quitação; e despesas realizadas com fornecedor filiado ao mesmo partido da prestadora, o que pode ensejar desvio de finalidade do dispêndio (ID 45411258)

Intimada, a candidata apresentou justificativa quanto ao aduzido no relatório da unidade técnica (ID 45414872).

Após, o órgão técnico emitiu parecer conclusivo destacando as irregularidades remanescentes, consubstanciadas no uso de valores sem comprovação de origem para o pagamento de gastos não relacionados na contabilidade de campanha, e dispôs pela desaprovação das contas (ID 45429238).

Com vista dos autos, a Procuradoria Regional Eleitoral opinou pela aprovação das contas com ressalvas e pelo recolhimento dos valores utilizados a título de RONI (ID 45471629).

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATA. DEPUTADA ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. OMISSÃO DE GASTO ELEITORAL. RECURSOS DE ORIGEM NÃO IDENTIFICADA. BAIXO PERCENTUAL. APLICADOS OS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. RECOLHIMENTO AO TESOURO NACIONAL. APROVAÇÃO COM RESSALVAS.

1. Prestação de contas apresentada por candidata não eleita ao cargo de deputada estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos de campanha nas eleições gerais de 2022.

2. Omissão de gastos. Notas fiscais emitidas contra o CNPJ da candidata sem registro na prestação de contas. Alegada possível realização das despesas por contratados, sem informar à prestadora. Entretanto, para eventual emissão indevida, compete ao candidato providenciar o cancelamento dos documentos fiscais e comprová-lo à Justiça Eleitoral, nos termos do art. 92, §§ 5º e 6º, da Resolução TSE n. 23.607/19, providência não tomada pela prestadora. Ultrapassado o prazo para o cancelamento, seria possível o estorno das notas fiscais, conforme Instrução Normativa n. 98/11 da Subsecretaria da Receita Estadual do Rio Grande do Sul, o que, igualmente, não foi demonstrado nos autos. Inviabilizada a aferição da fonte da verba utilizada. Configurado recurso de origem não identificada.

3. A irregularidade representa 0,13% do total arrecadado, permitindo, na linha de entendimento pacificado deste Tribunal, o juízo de aprovação com ressalvas mediante a aplicação dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

4. Aprovação com ressalvas. Recolhimento ao Tesouro Nacional.

Parecer PRE - 45471629.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:46:20 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas com ressalvas e determinaram o recolhimento de R$ 428,00 ao Tesouro Nacional.


PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
13 PCE - 0603105-73.2022.6.21.0000

Desa. Eleitoral Elaine Maria Canto da Fonseca

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 IGOR JULIO PONZECCHI DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) MARCO AURELIO FIGUEIRO JUNIOR OAB/RS 88670) e IGOR JULIO PONZECCHI (Adv(s) MARCO AURELIO FIGUEIRO JUNIOR OAB/RS 88670)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por IGOR JULIO PONZECCHI, candidato não eleito ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às Eleições Gerais de 2022.

Após análise técnica das peças entregues pelo candidato, a Secretaria de Auditoria Interna deste TRE emitiu parecer conclusivo, pela aprovação das contas.

Foram os autos com vista à Procuradoria Regional Eleitoral, que consignou nada ter a opor à aprovação, ficando ressalvado seu poder de representação, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo.

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45472659.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:46:03 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

CONDUTA VEDADA AO AGENTE PÚBLICO. CARGO - PREFEITO. CARGO - VICE-PREFEITO. ELEIÇÕES - ELEIÇÃO MAJORITÁRIA. ABUSO - DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE. CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO.
12 ED no(a) REl - 0601001-90.2020.6.21.0158

Desa. Eleitoral Elaine Maria Canto da Fonseca

Porto Alegre-RS

ESTAMOS JUNTOS PORTO ALEGRE 15-MDB / 25-DEM / 23-CIDADANIA / 77-SOLIDARIEDADE / 27-DC / 28-PRTB (Adv(s) JOSE LUIS BLASZAK OAB/MT 10778 e ANDRE LUIS DOS SANTOS BARBOSA OAB/RS 50031)

NELSON MARCHEZAN JUNIOR (Adv(s) MATEUS HENRIQUE DE CARVALHO OAB/RS 78524, FRANCIELI DE CAMPOS OAB/RS 75275, ROGER FISCHER OAB/RS 93914, CARLA HARZHEIM MACEDO OAB/RS 79717 e ELAINE HARZHEIM MACEDO OAB/RS 7249) e TAINA MOREIRA VIDAL (Adv(s) FRANCIELI DE CAMPOS OAB/RS 75275, ROGER FISCHER OAB/RS 93914, CARLA HARZHEIM MACEDO OAB/RS 79717 e ELAINE HARZHEIM MACEDO OAB/RS 7249)

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

 

Vistos.

Trata-se de embargos de declaração opostos por NELSON MARCHEZAN JUNIOR e TAINÁ MOREIRA VIDAL (ID 45501563) em face do acórdão proferido por este Tribunal (ID 45496355), cuja ementa a seguir transcrevo:

RECURSO. COLIGAÇÃO. ELEIÇÕES 2020. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL. CANDIDATOS DA MAJORITÁRIA. ABUSO DE PODER POLÍTICO E ECONÔMICO. CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO. AFASTADAS AS IRREGULARIDADES. CONDUTA VEDADA PREVISTA NO ART. 73, INC. IV, DA LEI N. 9.504/97. TIPICIDADE DO ATO. APLICADA MULTA A PARTE DOS INVESTIGADOS. PARCIAL PROVIMENTO.

1. Insurgência contra sentença que julgou improcedente Ação de Investigação Judicial Eleitoral, por ausência de prova do cometimento de abuso de poder político, econômico e condutas vedadas, previstas no art. 73, inc. IV e §§ 10 e 11, e art. 74, todos da Lei n. 9.504/97, este último em conjunto com o art. 37, § 1º, da Constituição Federal.

2. Suposto abuso do poder político e abuso de poder econômico, combinados com a prática de condutas vedadas, além de captação ilícita de sufrágio, com o objetivo de beneficiar a candidatura do investigado, então chefe do executivo, em sua campanha à reeleição, no pleito de 2020.

3. Da alegada afronta ao art. 74 da Lei n. 9.504/97, c/c o art. 37, § 1º, da Constituição Federal. Os dispositivos citados referem-se à publicidade institucional realizada pelos órgãos públicos. No caso dos autos, ausente, na inicial, qualquer alegação de que os meios oficiais de comunicação do município tenham sido utilizados com o objetivo de promover pessoalmente o investigado. Afastada a irregularidade.

4. Das condutas vedadas previstas nos §§ 10 e 11 do art. 73 da Lei n. 9.504/97. O programa implementado para transferência de renda, instituído por meio de lei complementar municipal, visa fornecer auxílio emergencial aos cidadãos afetados social e economicamente pela pandemia de Covid-19. Embora iniciado em ano eleitoral, enquadra-se na exceção prevista no dispositivo legal, a qual abrange situações de calamidade pública. Ademais, há uma clara relação entre o benefício assistencial concedido e as consequências econômicas e sociais decorrentes das medidas de distanciamento adotadas para combater a mencionada pandemia. Ausência de qualquer menção na execução de programa social por entidade explicitamente vinculada aos candidatos representados ou por eles mantida. Afastada a irregularidade.

5. Da suposta prática de captação ilícita de sufrágio – art. 41-A da Lei n. 9.504/97. O art. 41-A da Lei n. 9.504/97 é expresso ao estabelecer que a incidência da norma ocorre "desde o registro da candidatura até o dia da eleição”. Na espécie, o ato de entrega pessoal dos cartões sociais pelo prefeito aos beneficiários ocorreu, conforme mencionado na própria inicial, em 14.08.2020, período anterior ao início do registro de candidaturas, nos termos do art. 1º, § 1º, incs. II e III, da EC 107/20. Afastadas as alegações de captação ilícita de sufrágio.

6. Do suposto desvio de finalidade na criação do Programa Municipal Temporário de Transferência de Renda. A execução do programa assistencial se deu a partir de 14.08.2020, antes mesmo do início da campanha eleitoral, inexistindo qualquer informação ou prova nos autos que indique concessão de benefícios irregulares durante o período de campanha, nem que o programa tenha sido utilizado como elemento de propaganda eleitoral pelo prefeito candidato à reeleição. A alegada demora na implementação do programa encontram-se intrinsecamente ligado à sua natureza estritamente complementar, uma vez que tinha como objetivo abranger indivíduos que necessitavam de assistência, mas que não estavam contemplados pelo auxílio emergencial e por outros programas de transferência de renda disponibilizados pelo governo federal. Diante da ausência de comprovação de desvio de finalidade na concepção do programa, bem como na definição do período de sua execução, inviável a conclusão de prática de abuso de poder político ou de abuso de poder econômico relativa ao referido programa.

7. Da conduta vedada prevista no inc. IV do art. 73 da Lei n. 9.504/97 – “uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados e subvencionados pelo Poder Público”. Ato solene de abertura de programa social com a presença do mandatário, então prefeito, ocasião em que simbolicamente entregues os cartões sociais. A efetiva entrega dos benefícios durante o evento é corroborada pela evidência documental presente nos autos, especialmente aquela mencionada na petição inicial, que apresenta publicações da primeira-dama, em seu perfil pessoal no Instagram, datadas de 14.08.2020, nas quais aparece segurando o cartão social, ao lado do marido. Postagens em rede social com reproduções do próprio prefeito entregando os cartões, com evidente intuito de beneficiar sua imagem e conquistar o apoio das pessoas que são mais engajadas em causas sociais e seguiam a primeira-dama nessas redes. O fato enquadra-se na vedação trazida no inc. IV do art. 73 da Lei n. 9.504/97. Ainda que o evento tenha ocorrido antes do início oficial da campanha, tem o potencial de afetar a igualdade de oportunidades entre os candidatos. Entretanto, ainda que evidenciado um certo caráter promocional por parte do gestor, nas publicações apresentadas nos autos, é inviável considerar tal conduta como abuso de poder político ou de autoridade para os fins do art. 22, inc. XIV, da Lei Complementar n. 64/90. Aplicada a reprimenda de multa ao candidato à reeleição ao cargo de prefeito e à então primeira-dama. Afastada a sanção com relação ao candidato a vice-prefeito por ausência de comprovação de sua ciência ou anuência com as ações praticadas.

8. Parcial provimento.

 

No referido acórdão, este Tribunal Regional Eleitoral, por unanimidade, deu provimento parcial ao recurso, a fim de, com base no art. 73, § 4º, da Lei das Eleições, condenar NELSON MARCHEZAN JÚNIOR e TAINÁ MOREIRA VIDAL, individualmente, à pena de multa no valor de R$ 5.320,50 (cinco mil, trezentos e vinte reais e cinquenta centavos), por incursos no art. 73, inc. IV, da Lei. n. 9.504/97.

Em preliminar, os embargantes alegam ofensa aos arts. 7º, 9º e 10 do Código de Processo Civil, pois a eles não teria sido concedida “a oportunidade de se manifestarem e se defenderem de forma prévia e adequada à nova pretensão, representada pela sanção pecuniária de multa com base no art. 73, § 4º, da Lei n. 9.504/97, até então não discutida nem alegada, em franco desrespeito à garantia da ampla defesa e do contraditório, e, especificamente ao princípio da paridade de armas”. Sustentam que o recurso não postulava a incidência da aludida multa, razão pela qual o acórdão constituiu decisão surpresa, vedada pela lei processual. Aduzem que a ação proposta foi uma ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), com base em abuso de poder, trazendo a conduta vedada apenas como reforço à tipificação do agir dos investigados. Por essa razão, requerem seja suprida a referida omissão, consistente na inobservância do regramento legal. Ainda em preliminar, sustentam ausência de legitimidade do Ministério Publico Eleitoral, atuando como fiscal da ordem jurídica, para ampliar o espectro acusatório, pois na inicial os autores postularam, “com base nos arts. 22, inciso XIV, da LC n. 64/90 c/c artigo 41-A, art. 73, IV, §§ 10 e 11 e art. 74 da Lei 9.504/97, a cassação dos registros de candidaturas ou dos mandatos dos dois primeiros representados, caso eleitos, e, para todos os investigados, a sanção de inelegibilidade”, não tendo sido requerida a aplicação da multa prevista no art. 73, § 4º, da Lei n. 9.504/97. Entendem que essa ampliação do espectro acusatório “ofende o disposto no art. 5º, incisos LIV (ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal) e LV (aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes)”. Aduzem ofensa aos arts. 15, 490 e 492 do CPC. Por fim, requerem seja suprida tal omissão, a fim de que sejam concedidos efeitos infringentes aos embargos, afastando-se da condenação a aplicação da multa.

No mérito, alegam que a conduta não teve reflexos na campanha eleitoral e que o acórdão foi contraditório, visto que “ao mesmo tempo que reconhece a ausência de qualquer impacto das publicações no período eleitoral, ou seja, da ausência de caráter eleitoreiro do programa social, aplica aos embargantes a pena de multa, por caracterização de violação ao art. 73, IV, da Lei 9.504/97”. Sustentam que o acórdão ignorou o fato de que não houve qualquer propaganda eleitoral ou qualquer ato eleitoral que tenha se valido do Cartão Social. Por fim, ainda quanto ao mérito, apontam omissão do acórdão, quanto ao fato de que "as publicações em número de duas ocorreram em perfil pessoal da embargante e ex-primeira-dama, antes do período eleitoral”. Referem outras decisões deste Regional e do egrégio Tribunal Superior Eleitoral, nas quais resta reconhecida a legalidade de publicações em perfil pessoal de redes sociais exaltando a prática de atos de governo, sobretudo no caso da primeira-dama, que sequer era candidata.

Em razão do exposto, requerem sejam acolhidos os embargos e concedidos efeitos infringentes, a fim de que seja reconhecida “a nulidade do julgado ou, sucessivamente, reformando o acórdão, não havendo falar na incidência do art. 73, IV, da Lei n. 9.504/97, com o que não se aplica a pena de multa aos embargantes”. Sucessivamente, os embargantes pugnam “pelo prequestionamento de todos os dispositivos legais e constitucionais ora invocados, viabilizando-se com isso o acesso às instâncias Superiores”.

Em contrarrazões, a parte embargada postulou a rejeição dos declaratórios, mantendo-se o acórdão em sua integralidade (ID 45512776).

É o relatório.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL. ABUSO DE PODER POLÍTICO E ECONÔMICO. CONDUTA VEDADA. MULTA APLICADA. PARCIAL PROVIMENTO. MATÉRIA PRELIMINAR. OFENSA AOS ARTS. 7º, 9º E 10 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DECISÃO SURPRESA. NÃO OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL. AFASTADA. MÉRITO. CONTRADIÇÃO. AUSÊNCIA DE REFLEXO NA CAMPANHA ELEITORAL. OMISSÃO. ANÁLISE DEVIDAMENTE OCORRIDA NO ACÓRDÃO. INTUITO DE REDISCUSSÃO DO FEITO. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO. REJEIÇÃO.

1. Oposição em face de acórdão que deu parcial provimento ao recurso e, com base no art. 73, § 4º, da Lei das Eleições, condenou os investigados em pena de multa por infração ao art. 73, inc. IV, do mesmo diploma legal.

2. Matéria Preliminar. 2.1. Ofensa aos arts. 7º, 9º e 10 do Código de Processo Civil. Alegação de surpresa no acórdão, pois o recurso não postulava a incidência da multa. O pedido da inicial é baseado na sanção máxima para as práticas ali trazidas. Por sua vez, a multa prevista no § 4º do art. 73 da Lei n. 9.504/97 constitui consectário legal pelo descumprimento das disposições contidas no art. 73 da aludida lei. Por consequência, o fato de ter sido postulada a sanção máxima, não impossibilita que seja aplicada a mínima. Lógica consubstanciada na máxima de que “in eo quod plus est semper inest et minus” (quem pode o mais, pode o menos). Ademais, o recurso interposto pela coligação autora pleiteou a reforma da decisão e a aplicação da pena requerida na inicial. Assim, o acórdão não caracteriza inovação, mas uma adequada ponderação na pena aplicada, fundamentada em argumentos já apresentados pelas partes, ao longo do processo. 2.2. Ausência de legitimidade do Ministério Público Eleitoral. Preliminar afastada, pois não houve ampliação do espectro acusatório pelo Ministério Público Eleitoral, mas sim o pedido de aplicação de multa, em razão da prática de conduta vedada, que já havia sido requerida na inicial. Inexistência de ofensa ao disposto no art. 5º, incs. LIV e LV, da Constituição Federal, bem como aos arts. 15, 490 e 492 do Código de Processo Civil.

3. Mérito. 3.1. Contradição. A decisão bem analisou a prova dos autos, concluindo pela configuração da prática da conduta vedada prevista no inc. IV do art. 73 da Lei n. 9.504/97. Não há contradição no fato de a conduta ter sido enquadrada como vedada, sujeita à aplicação de multa, mas não ter sido considerada como abuso de poder político. O trecho do acórdão apontado como contraditório nada mais diz que a concepção do programa de auxílio emergencial promovido pela prefeitura não teve caráter eleitoreiro, mas a entrega simbólica dos cartões a beneficiários, sim. 3.2. Omissão. Trecho do acórdão bem analisado. Intuito dos embargantes de rediscutir o feito. As decisões em sentido diverso, compreendidas no acórdão, tanto deste Regional quanto do Tribunal Superior Eleitoral, não constituem fundamento para o acolhimento de embargos de declaração.

4. A insurgência dos embargantes volta-se às conclusões alcançadas por este Tribunal a partir do exame de todos os elementos essenciais ao deslinde da controvérsia, devendo, assim, ser veiculada em recurso próprio, dirigido à superior instância. Diante da ausência de qualquer omissão, obscuridade, contradição ou erro material no acórdão, não deve ser acolhida a pretensão recursal.

5. Rejeição.

Parecer PRE - 44888729.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:48:38 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, afastaram a matéria preliminar e, no mérito, rejeitaram os embargos de declaração. Declararam suspeição o Des. Eleitoral Caetano Cuervo Lo Pumo e a Desa. Eleitoral Patrícia da Silveira Oliveira. Julgamento realizado com quórum possível, em atenção ao art. 60, § 5º, do Regimento Interno do TRE-RS e acórdão do TSE de 05-12-2013 nos ED-AgR-REspe n.159389 e, de 17-12-2012, nos ED-AgR-REspe n. 8197. 

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
B
11 PCE - 0602533-20.2022.6.21.0000

Des. Eleitoral Caetano Cuervo Lo Pumo

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 DARLENE MEDEIROS DOS SANTOS DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) PAULA FRANCIELE DA SILVA OAB/RS 109191) e DARLENE MEDEIROS DOS SANTOS (Adv(s) PAULA FRANCIELE DA SILVA OAB/RS 109191)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se de prestação de contas apresentada por DARLENE MEDEIROS DOS SANTOS, candidata não eleita ao cargo de deputada estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos de campanha nas Eleições Gerais de 2022.

Após exame técnico da prestação de contas, a Secretaria de Auditoria Interna deste Tribunal recomendou a aprovação das contas (ID 45495120).

A Procuradoria Regional Eleitoral, igualmente, manifestou nada ter a opor à aprovação das contas (ID 45496212).

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATA. DEPUTADA ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45496212.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:45:47 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO FEDERAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
B
10 PCE - 0603087-52.2022.6.21.0000

Des. Eleitoral Caetano Cuervo Lo Pumo

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 JOSE LUIZ DE OLIVEIRA FERREIRA DEPUTADO FEDERAL (Adv(s) EVERTON LUIS CORREA DA SILVA OAB/RS 107391) e JOSE LUIZ DE OLIVEIRA FERREIRA (Adv(s) EVERTON LUIS CORREA DA SILVA OAB/RS 107391)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se de prestação de contas apresentada por JOSE LUIZ DE OLIVEIRA FERREIRA, candidato não eleito ao cargo de deputado federal, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos de campanha nas Eleições Gerais de 2022.

Após exame técnico da prestação de contas, a Secretaria de Auditoria Interna deste Tribunal recomendou a aprovação das contas (ID 45494484).

A Procuradoria Regional Eleitoral, igualmente, manifestou nada ter a opor à aprovação das contas (ID 45498141).

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO FEDERAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45498141.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:45:40 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
B
9 PCE - 0601991-02.2022.6.21.0000

Des. Eleitoral Caetano Cuervo Lo Pumo

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 MARCELINO DOS SANTOS MOREIRA DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) GUILHERME EDUARDO SIMAO LISBOA OAB/RS 82017) e MARCELINO DOS SANTOS MOREIRA (Adv(s) GUILHERME EDUARDO SIMAO LISBOA OAB/RS 82017)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se de prestação de contas apresentada por MARCELINO DOS SANTOS MOREIRA, candidato não eleito ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos de campanha nas Eleições Gerais de 2022.

Após exame técnico da prestação de contas, a Secretaria de Auditoria Interna deste Tribunal recomendou a aprovação das contas (ID 45497030).

A Procuradoria Regional Eleitoral, igualmente, manifestou não se opor à aprovação das contas (ID 45498894).

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

 

Parecer PRE - 45498894.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:45:32 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
A
8 PCE - 0603620-11.2022.6.21.0000

Des. Voltaire de Lima Moraes

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 ANDRE NOGUEIRA DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) RAFAEL LEMES VIEIRA DA SILVA OAB/RS 83706) e ANDRE NOGUEIRA (Adv(s) RAFAEL LEMES VIEIRA DA SILVA OAB/RS 83706)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de ANDRÉ NOGUEIRA, candidato ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos nas Eleições Gerais de 2022.

O prestador de contas apresentou a documentação e constituiu procurador.

Publicado o edital, decorreu o prazo sem impugnação.

Examinados os autos pelo órgão técnico deste Tribunal, o parecer conclusivo recomendou a aprovação das contas, e a Procuradoria Regional Eleitoral opinou no mesmo sentido, ressalvada a possibilidade de representar, caso surjam provas em desacordo com os dados declarados no processo.

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. DEPUTADO ESTADUAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA APROVAÇÃO DAS CONTAS. REGULARIDADE. APROVAÇÃO.

1. Parecer conclusivo do órgão técnico e manifestação ministerial pela aprovação das contas. Arrecadação e aplicação de recursos financeiros em conformidade com a legislação de regência. Regularidade.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45488666.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:48:30 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO FEDERAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
A
7 PCE - 0603202-73.2022.6.21.0000

Des. Voltaire de Lima Moraes

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 ARXIBAUER RODRIGUES MONCORVO DEPUTADO FEDERAL (Adv(s) SERGIO SALDANHA MATTE OAB/RS 103202) e ARXIBAUER RODRIGUES MONCORVO (Adv(s) SERGIO SALDANHA MATTE OAB/RS 103202)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas apresentada por ARXIBAUER RODRIGUES MONCORVO, candidato classificado como suplente para o cargo de deputado federal, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às eleições gerais de 2022.

A Secretaria de Auditoria Interna - SAI emitiu parecer conclusivo pela desaprovação das contas e recolhimento de R$ 1.362,70 ao Tesouro Nacional em razão da aplicação irregular de recursos públicos (ID 45439901).

A Procuradoria Regional Eleitoral opinou pela aprovação das contas (ID 45480278).

É o relatório.

 

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO. SUPLENTE. DEPUTADO FEDERAL. ARRECADAÇÃO E DISPÊNDIO DE RECURSOS DE CAMPANHA. PARECER TÉCNICO PELA DESAPROVAÇÃO DAS CONTAS. APLICAÇÃO IRREGULAR DE RECURSOS DO FUNDO ESPECIAL DE FINANCIAMENTO DE CAMPANHA. IMPULSIONAMENTO DE CONTEÚDO. JUNTADA DE DOCUMENTO HÁBIL À COMPROVAÇÃO DA DESPESA. IRREGULARIDADE AFASTADA. APROVAÇÃO.

1. Inconsistência na utilização de recursos do FEFC. Juntada de nota fiscal comprobatória da respectiva prestação de serviço quanto ao gasto com impulsionamento de conteúdo. Irregularidade afastada. Inexistindo outras máculas, as contas devem ser aprovadas.

2. Aprovação, nos termos do art. 74, inc. I, da Resolução TSE n. 23.607/19.

Parecer PRE - 45480278.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:48:22 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
6 PCE - 0602076-85.2022.6.21.0000

Des. Voltaire de Lima Moraes

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 BRUNO CARRAO DA SILVA DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) FABIANA WULFF FETTER OAB/RS 51543 e RODRIGO CARVALHO NEVES OAB/RS 72085) e BRUNO CARRAO DA SILVA (Adv(s) FABIANA WULFF FETTER OAB/RS 51543 e RODRIGO CARVALHO NEVES OAB/RS 72085)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se de prestação de contas apresentada por BRUNO CARRÃO DA SILVA, candidato não eleito ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos de campanha nas eleições gerais de 2022.

A unidade técnica, em parecer conclusivo, apontou falha na contabilidade de campanha, consistente na extrapolação, com aluguel de veículos, do limite de 20% do total dos gastos de campanha contratados, infringindo o que dispõe o art. 42, inc. II, da Resolução TSE n. 23.607/19 (ID 45454400).

A Procuradoria Regional Eleitoral, em parecer, opinou pela aprovação das contas com ressalvas e pela determinação de recolhimento do valor de R$ 380,28 ao Tesouro Nacional (ID 45473228).

É o relatório.

 

PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO NÃO ELEITO. CARGO DE DEPUTADO ESTADUAL. ELEIÇÕES 2022. EXTRAPOLAÇÃO DO LIMITE DE GASTOS. ALUGUEL DE VEÍCULOS. INFRAÇÃO AO ART. 42, INC. II, DA RESOLUÇÃO TSE N. 23.607/19. IRREGULARIDADE CARACTERIZADA. BAIXO PERCENTUAL. INCIDÊNCIA DOS POSTULADOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. DETERMINAÇÃO DE RECOLHIMENTO DE VALORES AO TESOURO NACIONAL. APROVAÇÃO COM RESSALVAS.

1. Prestação de contas apresentada por candidato não eleito ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos relativos às eleições gerais de 2022.

2. Extrapolação de gasto com aluguel de veículos. Os gastos contratados pelo candidato extrapolaram o limite de 20% do total das despesas de campanha, em infração ao art. 42, inc. II, da Resolução TSE n. 23.607/19. Irregularidade caracterizada. Utilização de recursos do FEFC para pagamento das despesas com aluguel de automóveis. Configurada a aplicação irregular de verba pública, ensejando o recolhimento da quantia malversada ao Tesouro Nacional, como disposto no art. 79, § 1º, da Resolução TSE n. 23.607/19. Nesse sentido, jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.

3. A irregularidade representa 2,1% do montante recebido pelo candidato, de maneira a viabilizar a aplicação dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade para aprovação das contas com ressalvas.

4. Aprovação com ressalvas. Recolhimento ao Tesouro Nacional.

Parecer PRE - 45473228.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:48:15 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas com ressalvas e determinaram o recolhimento de R$ 380,28 ao Tesouro Nacional.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - DEPUTADO ESTADUAL. CANDIDATO NÃO-ELEITO.
5 PCE - 0603029-49.2022.6.21.0000

Des. Voltaire de Lima Moraes

Porto Alegre-RS

ELEICAO 2022 VALDOMIRO DA SILVA ESCOBAR DEPUTADO ESTADUAL (Adv(s) GUILHERME EDUARDO SIMAO LISBOA OAB/RS 82017) e VALDOMIRO DA SILVA ESCOBAR (Adv(s) GUILHERME EDUARDO SIMAO LISBOA OAB/RS 82017)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de VALDOMIRO DA SILVA ESCOBAR, candidato não eleito ao cargo de deputado estadual nas eleições gerais 2022.

O prestador de contas apresentou a documentação, estando representado por procurador nos autos (IDs 45202676 e 45186751).

Publicado o edital, decorreu o prazo sem impugnação (ID 45365472).

Examinados os autos pelo órgão técnico deste Tribunal, o Relatório de Exame das Contas apontou falhas (ID 45380787), e o prestador de contas, intimado, juntou petição e documentos (ID 45390883).

A Secretaria de Auditoria Interna elaborou parecer conclusivo recomendando a desaprovação das contas (ID 45414450).

Após a apresentação do parecer conclusivo, Valdomiro da Silva Escobar novamente juntou documentos (IDs 45443071 e seguintes).

Com vista dos autos, a Procuradoria Regional Eleitoral opinou pela aprovação das contas com ressalvas e pela determinação de recolhimento do valor de R$ 1.000,00 ao Tesouro Nacional (ID 45450890).

É o relatório.

PRESTAÇÃO DE CONTAS. ELEIÇÕES 2022. CANDIDATO NÃO ELEITO. CARGO DE DEPUTADO ESTADUAL. FALHAS RELATIVAS À COMPROVAÇÃO DE GASTOS COM O FUNDO PARTIDÁRIO. PROPRIEDADE DE BEM OBJETO DE CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL. SANADA A FALHA. DESPESA COM CONTRATAÇÃO DE PESSOAL. ATIVIDADE DE MILITÂNCIA E MOBILIZAÇÃO DE RUA. INOBSERVÂNCIA DO § 12 DO ART. 35 DA RESOLUÇÃO TSE N. 23.607/19. DECLARAÇÃO UNILATERAL. BAIXO PERCENTUAL DA IRREGULARIDADE. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. DETERMINAÇÃO DE RECOLHIMENTO AO TESOURO NACIONAL. APROVAÇÃO COM RESSALVAS.

1. Prestação de contas de candidato não eleito ao cargo de deputado estadual, referente à arrecadação e ao dispêndio de recursos de campanha nas eleições gerais de 2022.

2. Identificadas falhas relativas à comprovação de gastos com o Fundo Partidário. 2.1. Não demonstrada propriedade de bem objeto de contrato de locação. Embora o contrato particular de compra e venda juntado pelo candidato esteja incompleto e não tenha sido apresentada cópia da matrícula do imóvel, a cópia da fatura de energia elétrica, de titularidade do locador, demonstra que este detinha a posse do bem e, portanto, possuía legitimidade para locar o imóvel. Sanada a falha. 2.2. Despesa realizada com contratação de pessoal. Atividade de militância e mobilização de rua. Ausência de indicação de elementos mencionados no § 12 do art. 35 da Resolução TSE n. 23.607/19. Apresentado contrato genérico de prestação de serviços, que não atende aos requisitos da resolução de regência. Ademais, a declaração confirmando os termos do contrato e sua execução foi produzida de forma unilateral e não é contemporânea à prestação dos serviços, circunstâncias que inviabilizam sua admissão para comprovar a regularidade do uso de recursos públicos.

3. A irregularidade remanescente representa 3,12% do total das receitas declaradas na campanha, percentual que autoriza a aplicação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade para aprovação das contas com ressalvas, na esteira da jurisprudência do TSE e deste Tribunal.

4. Aprovação com ressalvas. Determinação de recolhimento ao Tesouro Nacional.

Parecer PRE - 45450890.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:48:07 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, aprovaram as contas com ressalvas e determinaram o recolhimento de R$ 1.000,00 ao Tesouro Nacional.

PRESTAÇÃO DE CONTAS - DE CANDIDATO. CARGO - VEREADOR.
4 REl - 0600173-02.2020.6.21.0124

Desa. Eleitoral Elaine Maria Canto da Fonseca

Alvorada-RS

ELEICAO 2020 ALESSANDRO EDUARDO SANTOS VEREADOR (Adv(s) NERI DA SILVA OAB/RS 30587, JUSSANA COLOVINI DA SILVA OAB/RS 78800, ALVIDES BENINI OAB/RS 48920, DIEGO DE SOUZA BERETTA OAB/RS 76948 e DAIANA MALLMANN PACHECO OAB/RS 118383) e ALESSANDRO EDUARDO SANTOS (Adv(s) NERI DA SILVA OAB/RS 30587, JUSSANA COLOVINI DA SILVA OAB/RS 78800, ALVIDES BENINI OAB/RS 48920, DIEGO DE SOUZA BERETTA OAB/RS 76948 e DAIANA MALLMANN PACHECO OAB/RS 118383)

<Não Informado>

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se de recurso interposto por FABIANO EDUARDO DOS SANTOS em face da sentença proferida pelo Juízo da 124ª Zona Eleitoral de Alvorada, que desaprovou sua prestação de contas relativa ao pleito de 2020, no qual disputou o cargo de vereador, em virtude da utilização de recursos de origem não identificada, no montante de R$ 10.323,50 (dez mil, trezentos e vinte e três reais e cinquenta centavos), dos quais R$ 2.774,50 (dois mil, setecentos e setenta e quatro reais e cinquenta centavos) são decorrentes de omissão referente às despesas constantes da prestação de contas em exame e aquelas constantes da base de dados da Justiça Eleitoral, e R$ 7.549,00 (sete mil, quinhentos e quarenta e nove reais), de divergência entre os extratos bancários e os registros no SPCE, verificados na conta de campanha e não declarados (ID 45082762).

Em suas razões, o recorrente alega que “por um erro formal irrelevante cometido por parte da empresa de contabilidade deixou de transferir os recibos e comprovantes de doações e despesas realizadas por esse candidato no decurso de sua campanha, ocasionando esse dano enorme em sua prestação de contas que poderá ser sanada com a juntada do relatório de despesas atualizado”. Sustenta que todos os valores utilizados em sua campanha encontram respaldo na regulamentação vigente, tratando-se de doações de terceiros ou recursos próprios. Postula a juntada de relatório de despesas atualizado. Requer o provimento do recurso, a fim de que as contas sejam aprovadas sem ressalvas (ID 45082766).

Nesta instância, a Procuradoria Regional Eleitoral opinou pelo não conhecimento do recurso, em virtude de ofensa ao princípio da dialeticidade (ID 45454133).

É o relatório.

RECURSO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO. CARGO DE VEREADOR. ELEIÇÕES 2020. DESAPROVAÇÃO. PRELIMINAR. PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE. PREFACIAL SUPERADA. MÉRITO. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DE ORIGEM NÃO IDENTIFICADA - RONI. INEXISTÊNCIA DE DOCUMENTO HÁBIL A COMPROVAR GASTOS. OMISSÃO. DESPESAS EMITIDAS CONTRA O CNPJ SEM O REGISTRO NA PRESTAÇÃO DE CONTAS. INVIABILIDADE DA ANÁLISE DAS CONTAS. IRREGULARIDADES CARACTERIZADAS. DETERMINADO O RECOLHIMENTO AO TESOURO NACIONAL. DESPROVIMENTO.

1. Insurgência contra sentença que desaprovou a prestação de contas de candidato a vereador relativa ao pleito de 2020, em virtude da utilização de recursos de origem não identificada, decorrentes de omissão referente às despesas constantes nas contas e aquelas registradas na base de dados da Justiça Eleitoral e de divergência entre os extratos bancários e os registros no SPCE, verificados na conta de campanha e não declarados.

2. Preliminar de não conhecimento superada. A suscitada inobservância do princípio da dialeticidade deve ser afastada porque o recorrente formulou pedido expresso de reforma da sentença para que as contas sejam aprovadas sem qualquer ressalva, sob o argumento de que houve erro do profissional de contabilidade ao não utilizar os comprovantes que lhe foram enviados, bem como de que suas receitas e despesas são regulares e que poderia provar o alegado, mediante juntada de relatório de despesas atualizado. Assim, a pretensão deduzida pela parte, ainda que inserida em contexto argumentativo mais amplo, atende minimamente ao requisito da dialeticidade, bem como demonstra o interesse recursal na alteração do resultado do julgamento, viabilizando o conhecimento do recurso.

3. Utilização de recursos de origem não identificada. Inexistência de documento hábil a comprovar a alegação de que os valores identificados são oriundos de recursos próprios ou doações legais, de que o gastos foram regulares e que houve equívoco do profissional de contabilidade. Declarada inexistência de receitas e despesas durante o período de campanha. Entretanto, foram identificadas despesas emitidas contra o CNPJ de campanha, sem registro na prestação de contas. Transações irregulares, visto que inviável à Justiça Eleitoral verificar a origem dos recursos, fato que poderia ser afastado pela apresentação de documentação pertinente, o que não ocorreu.

4. Permanência de falhas que infringem o art. 53, inc. I, "g", e inc. II, "a", da Resolução TSE n. 23.607/19. Mantida a determinação de recolhimento de valores ao Tesouro Nacional.

5. Desprovimento.

Parecer PRE - 45454133.html
Enviado em 2023-07-27 14:45:55 -0300
Não há memoriais para este processo
Não há sustentações orais para este processo

Por unanimidade, superaram a preliminar e, no mérito, negaram provimento ao recurso.

CARGO - VEREADOR. CANDIDATURA FICTÍCIA.
3 REl - 0600779-15.2020.6.21.0032

Desa. Eleitoral Patrícia da Silveira Oliveira

Palmeira das Missões-RS

TAISA DO NASCIMENTO PADILHA (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318), ERENICE DE OLIVEIRA ALMEIDA (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318), CRISTIANO OLIVEIRA BARBOZA (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318), RENATO RODRIGO BORTH LUNK (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318), ELEANDRO DE LIMA (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318), DIESSICA MICHELINI SANCHES BUENO (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318), CLOVIS BRIZOLA BUENO (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318) e SERGIO BRAULIO DE OLIVEIRA (Adv(s) EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318 e GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685)

PROMOTOR ELEITORAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se de julgamento conjunto dos recursos eleitorais interpostos pelos candidatos a vereador pelo Partido Social Liberal (PSL) de Palmeira das Missões no pleito eleitoral do ano de 2020, CLÓVIS BRIZOLA BUENO, TAÍSA DO NASCIMENTO PADILHA, CRISTIANO OLIVEIRA BARBOZA, ELEANDRO DE LIMA, DIÉSSICA MICHELINI SANCHES BUENO, SÉRGIO BRÁULIO DE OLIVEIRA, ERENICE DE OLIVEIRA ALMEIDA e RENATO RODRIGO BORTH LUNKES, contra a sentença, integrada pela decisão de embargos de declaração do ID 44989984, de parcial procedência da ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) n. 0600779-15.2020.6.21.0032 e da ação de impugnação de mandato eletivo (AIME) n. 0600789-59.2020.6.21.0032, ajuizadas pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, para o fim de determinar a cassação dos diplomas que lhes foram conferidos, declarar nulos os votos obtidos pelos candidatos e pela legenda PSL e determinar o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário (ID 44989974 da AIME n. 0600779-15.2020.6.21.0032).

Em suas razões, os candidatos recorridos alegam, preliminarmente, que, ao afastar a ocorrência de abuso do poder econômico e de autoridade, o juízo a quo se contradiz por lhe faltar fundamento no julgamento de procedência da AIJE. Argumentam, também, que, embora seja incontroverso (reconhecido por ambas as partes litigantes) o risco na gravidez da candidata TAÍSA DO NASCIMENTO PADILHA, ao desconsiderar esse fato na sentença, o magistrado profere “decisão surpresa”, passível de anulação ou reforma.

No mérito, pontuam que a candidata TAÍSA nunca teve a intenção de fraudar a eleição, mas pretendia concorrer e ser eleita. Afirmam que, no momento do registro da candidatura, embora estivesse grávida, desconhecia o risco da gestação, condição que atrapalhou a realização de seus atos de campanha. Asseveram, invocando precedentes, que a “votação zerada” não é uma prova de fraude em cota de gênero, especialmente quando comprovada a realização de atos de campanha. Justificam que a candidata realizou atos de campanha, com a distribuição de santinhos na rua, postando vídeo na rede social Facebook e participando de jantar com candidatos, estando os fatos provados pelas testemunhas ouvidas em juízo, fotos e vídeos anexados aos processos. Esclarecem que a candidata, por livre e espontânea vontade, requereu sua candidatura ao partido. Com os recursos, juntam documentos para comprovar o risco da gravidez. Requerem o provimento para o fim de anular a sentença, determinando-se a realização de novo julgamento, tendo por premissa o fato de que a gravidez de TAÍSA era de risco, ou a reforma da decisão (ID 44989992 da AIME n. 0600779-15.2020.6.21.0032).

Em contrarrazões, o MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL assevera que a sentença não merece qualquer retoque e se reporta ao conteúdo da petição inicial. Afirma que, “atendendo ao pleito dos referidos dirigentes partidários e demais candidatos, a impugnada TAÍSA – sem nenhuma experiência política e de liderança comunitária, enfrentando gravidez de risco, com indicação médica de repouso domiciliar – anuiu com a inserção de seu nome no quadro de candidatos do partido, não tendo nenhum interesse e condições de realizar campanha eleitoral”. Narra que TAÍSA não compareceu à convenção partidária que a escolheu como candidata, efetuou gastos de campanha somente no montante de R$ 100,00 (cem reais), não criou página de internet ou rede social divulgadora de sua candidatura e, por fim, não obteve sequer um voto na eleição. Reforça que os representantes do partido encaminharam sua candidatura apenas para cumprir a regra da cota de gênero e obter o deferimento dos pedidos de registro de todos os candidatos a vereador do partido. Refere que as testemunhas ouvidas em juízo comprovam os argumentos ministeriais de que TAÍSA funcionou como “candidata laranja”. Junta precedentes e invoca o art. 23 da LC n. 64/90. Requer o desprovimento dos recursos (ID 44990002 da AIJE n. 0600779-15.2020.6.21.0032).

A Procuradoria Regional Eleitoral manifesta-se pelo provimento dos recursos diante da ausência de provas robustas de candidatura feminina fictícia (ID 45404816 da AIJE n. 0600779-15.2020.6.21.0032).

É o relatório.

RECURSOS. ELEIÇÕES 2020. JULGAMENTO CONJUNTO. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL e AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO. CANDIDATOS. VEREADOR. CASSAÇÃO DE DIPLOMAS. RECÁLCULO DE QUOCIENTES ELEITORAL E PARTIDÁRIO. AFASTADA MATÉRIA PRELIMINAR. CONTRADIÇÃO DA SENTENÇA. DECISÃO SURPRESA. NÃO CONHECIDA DOCUMENTAÇÃO JUNTADA NA FASE RECURSAL. MÉRITO. ALEGADA PRÁTICA DE FRAUDE À COTA DE GÊNERO. CANDIDATURA LARANJA. AFRONTA AO ART. 10, § 3º, DA LEI N. 9.504/97. DESISTÊNCIA TÁCITA DA CAMPANHA. GRAVIDEZ DE RISCO. CAUSA SUPERVENIENTE AO REGISTRO DE CANDIDATURA. NÃO CONFIGURADA CANDIDATURA FEMININA FICTÍCIA. REFORMA DA SENTENÇA. AFASTADA A IMPOSIÇÃO DE PENALIDADES. IMPROCEDÊNCIA DOS FEITOS. PROVIMENTO.

1. Recursos interpostos por candidatos a vereador, nas eleições de 2020, contra a sentença, integrada por decisão de embargos de declaração, que julgou parcialmente procedente Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) e Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), ajuizadas pelo Ministério Público Eleitoral, para o fim de determinar a cassação dos diplomas que lhes foram conferidos, declarar nulos os votos obtidos pelos candidatos e pela legenda, e determinar o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário. Julgamento conjunto.

2. Afastada a matéria preliminar. 2.1. Alegada contradição da sentença, uma vez que, ao afastar a ocorrência de abuso do poder econômico e de autoridade, o juízo a quo teria se contradito por faltar-lhe fundamento no julgamento de procedência da AIJE. No entanto, há distinção técnica na sentença sobre espécie de abuso de poder, sendo fundamento suficiente para o processamento e para o julgamento da AIJE a verificação de fraude ao § 3º do art. 10 da Lei n. 9.504/97. Ademais, a inicial é acompanhada de indícios da verossimilhança da alegação, pois a candidata não recebeu votos, nem mesmo o seu, e realizou inexpressivos gastos na campanha. Existindo fundamento válido (fraude à cota de gênero de candidaturas femininas) para a procedência da AIJE, distinto (e independente) da constatação de abuso de poder político e/ou econômico, falacioso se constitui o argumento de contradição da sentença. 2.2. Alegação de decisão surpresa quanto ao raciocínio exposto pelo julgador nas razões de decidir, ao utilizar como um dos fundamentos para a procedência das ações a conclusão de inocorrência de gravidez de risco. Entretanto, houve debate acerca da questão pelas partes litigantes, inclusive com a juntada de documentos, não estando a conclusão do juízo a quo vinculada às pretensões apresentadas pelas partes. 2.3. Não conhecida a nova documentação juntada na fase recursal, por estar fora da hipótese de exceção prevista no art. 435, parágrafo único, do CPC e não ter sido submetida à apreciação do primeiro grau de jurisdição.

3. Mérito. Suposta candidatura ao cargo de vereadora postulada de forma fictícia e com a finalidade exclusiva de cumprir o percentual de 30% (art. 10, § 3º, da Lei n. 9.504/97) de preenchimento de candidatas femininas na eleição proporcional. Candidatura laranja. Incabível a alegação de fraude fundamentada no argumento de conhecimento prévio ao registro da candidata da sua condição de gestação de risco, uma vez demonstrado que tal constatação, e a indicação médica de repouso domiciliar, ocorreu após a distribuição do registro da candidatura, o que esvazia o elemento volitivo da fraude, na forma em que narrada na peça inicial. Verossímel a arguição de desistência tácita. Justificado o irregular abandono da campanha em desconformidade com normas eleitorais.

4. Não reconhecidos como prova robusta da fraude, por si sós, os indícios de ausência de votação, gastos de campanha pífios, atos de propaganda insuficientes (publicações em redes sociais, reunião política única e confecção de ‘santinhos’ sem adequada distribuição). Nesse sentido, posicionamento deste Tribunal.

5. Ausente a configuração de candidatura feminina fictícia e presente causa justificante da renúncia tácita à candidatura, deve prevalecer a vontade do eleitor expressa nas urnas, manifestação do princípio democrático e pressuposto do Estado Democrático de Direito. Reforma da sentença. Afastada a imposição de penalidades. Improcedência dos feitos.

6. Provimento.

Parecer PRE - 45404816.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:47:59 -0300
Não há memoriais para este processo
Autor
Everson Alves dos Santos
Autor
Sustentação oral presencial

Por unanimidade, rejeitaram a matéria preliminar e, no mérito, deram provimento aos recursos, a fim de julgar improcedentes a Ação de Investigação Judicial Eleitoral e a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, e afastar as sanções impostas. Declarou suspeição o Des. Eleitoral Caetano Cuervo Lo Pumo. Julgamento realizado com quórum possível, em atenção ao art. 60, § 5º, do Regimento Interno do TRE-RS e acórdão do TSE de 05-12-2013 nos ED-AgR-REspe n.159389 e, de 17-12-2012, nos ED-AgR-REspe n. 8197. 

Dr. EVERSON ALVES DOS SANTOS, pelos recorrentes Clovis Bueno, Taisa Padilha, Erenice Almeida, Cristiano Barboza, Renato Lunk, Eleandro Lima, Diessica Bueno e Sergio Oliveira.
Recorrido: Ministério Público Eleitoral.
Julgamento conjunto REl 0600789-59
CARGO - VEREADOR. ABUSO - DE PODER POLÍTICO/AUTORIDADE. CANDIDATURA FICTÍCIA.
2 REl - 0600789-59.2020.6.21.0032

Desa. Eleitoral Patrícia da Silveira Oliveira

Palmeira das Missões-RS

CLOVIS BRIZOLA BUENO (Adv(s) EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318 e GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685), TAISA DO NASCIMENTO PADILHA (Adv(s) EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318 e GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685), ERENICE DE OLIVEIRA ALMEIDA (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318), CRISTIANO OLIVEIRA BARBOZA (Adv(s) GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685 e EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318), RENATO RODRIGO BORTH LUNK (Adv(s) EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318 e GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685) e ELEANDRO DE LIMA (Adv(s) EVERSON ALVES DOS SANTOS OAB/RS 104318 e GUSTAVO BOHRER PAIM OAB/RS 48685)

PROMOTOR ELEITORAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se de julgamento conjunto dos recursos eleitorais interpostos pelos candidatos a vereador pelo Partido Social Liberal (PSL) de Palmeira das Missões no pleito eleitoral do ano de 2020, CLÓVIS BRIZOLA BUENO, TAÍSA DO NASCIMENTO PADILHA, CRISTIANO OLIVEIRA BARBOZA, ELEANDRO DE LIMA, DIÉSSICA MICHELINI SANCHES BUENO, SÉRGIO BRÁULIO DE OLIVEIRA, ERENICE DE OLIVEIRA ALMEIDA e RENATO RODRIGO BORTH LUNKES, contra a sentença, integrada pela decisão de embargos de declaração do ID 44989984, de parcial procedência da ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) n. 0600779-15.2020.6.21.0032 e da ação de impugnação de mandato eletivo (AIME) n. 0600789-59.2020.6.21.0032, ajuizadas pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, para o fim de determinar a cassação dos diplomas que lhes foram conferidos, declarar nulos os votos obtidos pelos candidatos e pela legenda PSL e determinar o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário (ID 44989974 da AIME n. 0600779-15.2020.6.21.0032).

Em suas razões, os candidatos recorridos alegam, preliminarmente, que, ao afastar a ocorrência de abuso do poder econômico e de autoridade, o juízo a quo se contradiz por lhe faltar fundamento no julgamento de procedência da AIJE. Argumentam, também, que, embora seja incontroverso (reconhecido por ambas as partes litigantes) o risco na gravidez da candidata TAÍSA DO NASCIMENTO PADILHA, ao desconsiderar esse fato na sentença, o magistrado profere “decisão surpresa”, passível de anulação ou reforma.

No mérito, pontuam que a candidata TAÍSA nunca teve a intenção de fraudar a eleição, mas pretendia concorrer e ser eleita. Afirmam que, no momento do registro da candidatura, embora estivesse grávida, desconhecia o risco da gestação, condição que atrapalhou a realização de seus atos de campanha. Asseveram, invocando precedentes, que a “votação zerada” não é uma prova de fraude em cota de gênero, especialmente quando comprovada a realização de atos de campanha. Justificam que a candidata realizou atos de campanha, com a distribuição de santinhos na rua, postando vídeo na rede social Facebook e participando de jantar com candidatos, estando os fatos provados pelas testemunhas ouvidas em juízo, fotos e vídeos anexados aos processos. Esclarecem que a candidata, por livre e espontânea vontade, requereu sua candidatura ao partido. Com os recursos, juntam documentos para comprovar o risco da gravidez. Requerem o provimento para o fim de anular a sentença, determinando-se a realização de novo julgamento, tendo por premissa o fato de que a gravidez de TAÍSA era de risco, ou a reforma da decisão (ID 44989992 da AIME n. 0600779-15.2020.6.21.0032).

Em contrarrazões, o MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL assevera que a sentença não merece qualquer retoque e se reporta ao conteúdo da petição inicial. Afirma que, “atendendo ao pleito dos referidos dirigentes partidários e demais candidatos, a impugnada TAÍSA – sem nenhuma experiência política e de liderança comunitária, enfrentando gravidez de risco, com indicação médica de repouso domiciliar – anuiu com a inserção de seu nome no quadro de candidatos do partido, não tendo nenhum interesse e condições de realizar campanha eleitoral”. Narra que TAÍSA não compareceu à convenção partidária que a escolheu como candidata, efetuou gastos de campanha somente no montante de R$ 100,00 (cem reais), não criou página de internet ou rede social divulgadora de sua candidatura e, por fim, não obteve sequer um voto na eleição. Reforça que os representantes do partido encaminharam sua candidatura apenas para cumprir a regra da cota de gênero e obter o deferimento dos pedidos de registro de todos os candidatos a vereador do partido. Refere que as testemunhas ouvidas em juízo comprovam os argumentos ministeriais de que TAÍSA funcionou como “candidata laranja”. Junta precedentes e invoca o art. 23 da LC n. 64/90. Requer o desprovimento dos recursos (ID 44990002 da AIJE n. 0600779-15.2020.6.21.0032).

A Procuradoria Regional Eleitoral manifesta-se pelo provimento dos recursos diante da ausência de provas robustas de candidatura feminina fictícia (ID 45404816 da AIJE n. 0600779-15.2020.6.21.0032).

É o relatório.

RECURSOS. ELEIÇÕES 2020. JULGAMENTO CONJUNTO. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL e AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO. CANDIDATOS. VEREADOR. CASSAÇÃO DE DIPLOMAS. RECÁLCULO DE QUOCIENTES ELEITORAL E PARTIDÁRIO. CONTRADIÇÃO DA SENTENÇA. DECISÃO SURPRESA. AFASTADA MATÉRIA PRELIMINAR. NÃO CONHECIDA DOCUMENTAÇÃO JUNTADA NA FASE RECURSAL. MÉRITO. ALEGADA PRÁTICA DE FRAUDE À COTA DE GÊNERO. CANDIDATURA LARANJA. AFRONTA AO ART. 10, § 3º, DA LEI N. 9.504/97. DESISTÊNCIA TÁCITA DA CAMPANHA. GRAVIDEZ DE RISCO. CAUSA SUPERVENIENTE AO REGISTRO DE CANDIDATURA. NÃO CONFIGURADA CANDIDATURA FEMININA FICTÍCIA. REFORMA DA SENTENÇA. AFASTADA A IMPOSIÇÃO DE PENALIDADES. IMPROCEDÊNCIA DOS FEITOS. PROVIMENTO.

1. Recursos interpostos por candidatos a vereador, nas eleições de 2020, contra a sentença, integrada por decisão de embargos de declaração, que julgou parcialmente procedente ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) e ação de impugnação de mandato eletivo (AIME), ajuizadas pelo Ministério Público Eleitoral, para o fim de determinar a cassação dos diplomas que lhes foram conferidos, declarar nulos os votos obtidos pelos candidatos e pela legenda, e determinar o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário. Julgamento conjunto.

2. Afastada a matéria preliminar. 2.1. Alegada contradição da sentença, uma vez que, ao afastar a ocorrência de abuso do poder econômico e de autoridade, o juízo a quo teria se contradito por faltar-lhe fundamento no julgamento de procedência da AIJE. No entanto, há distinção técnica na sentença sobre espécie de abuso de poder, sendo fundamento suficiente para o processamento e para o julgamento da AIJE a verificação de fraude ao § 3º do art. 10 da Lei n. 9.504/97. Ademais, a inicial é acompanhada de indícios da verossimilhança da alegação, pois a candidata não recebeu votos, nem mesmo o seu, e realizou inexpressivos gastos na campanha. Existindo fundamento válido (fraude à cota de gênero de candidaturas femininas) para a procedência da AIJE, distinto (e independente) da constatação de abuso de poder político e/ou econômico, falacioso o argumento de contradição da sentença. 2.2. Alegação de decisão surpresa quanto ao raciocínio exposto pelo julgador nas razões de decidir, ao utilizar como um dos fundamentos para a procedência das ações a conclusão de inocorrência de gravidez de risco. Entretanto, houve debate acerca da questão pelas partes litigantes, inclusive com a juntada de documentos, não estando a conclusão do juízo a quo vinculada às pretensões apresentadas pelas partes. 2.3. Não conhecida a nova documentação juntada na fase recursal, por estar fora da hipótese de exceção prevista no art. 435, parágrafo único, do CPC e não ter sido submetida à apreciação do primeiro grau de jurisdição.

3. Mérito. Suposta candidatura ao cargo de vereadora postulada de forma fictícia e com a finalidade exclusiva de cumprir o percentual de 30% (art. 10, § 3º, da Lei n. 9.504/97) de preenchimento de candidatas femininas na eleição proporcional. Candidatura laranja. Incabível a alegação de fraude fundamentada no argumento de conhecimento prévio ao registro da candidata da sua condição de gestação de risco, uma vez demonstrado que tal constatação, e a indicação médica de repouso domiciliar, ocorreu após a distribuição do registro da candidatura, o que esvazia o elemento volitivo da fraude, na forma em que narrada na peça inicial. Verossímel a arguição de desistência tácita. Justificado o irregular abandono da campanha em desconformidade com normas eleitorais.

4. Não reconhecidos como prova robusta da fraude, por si sós, os indícios de ausência de votação, gastos de campanha pífios, atos de propaganda insuficientes (publicações em redes sociais, reunião política única e confecção de ‘santinhos’ sem adequada distribuição). Nesse sentido, posicionamento deste Tribunal.

5. Ausente a configuração de candidatura feminina fictícia e presente causa justificante da renúncia tácita à candidatura, deve prevalecer a vontade do eleitor expressa nas urnas, manifestação do princípio democrático e pressuposto do Estado Democrático de Direito. Reforma da sentença. Afastada a imposição de penalidades. Improcedência dos feitos.

6. Provimento.

 

Parecer PRE - 45404819.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:46:54 -0300
Autor
Everson Alves dos Santos
Arquivo
Memorial.pdf 
Autor
Everson Alves dos Santos
Autor
Sustentação oral presencial

Por unanimidade, rejeitaram a matéria preliminar e, no mérito, deram provimento aos recursos, a fim de julgar improcedentes a Ação de Investigação Judicial Eleitoral e a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, e afastar as sanções impostas. Declarou suspeição o Des. Eleitoral Caetano Cuervo Lo Pumo. Julgamento realizado com quórum possível, em atenção ao art. 60, § 5º, do Regimento Interno do TRE-RS e acórdão do TSE de 05-12-2013 nos ED-AgR-REspe n.159389 e, de 17-12-2012, nos ED-AgR-REspe n. 8197. 

Dr. EVERSON ALVES DOS SANTOS, pelos recorrentes Clovis Bueno, Taisa Padilha, Erenice Almeida, Cristiano Barboza, Renato Lunk e Eleandro Lima.
Recorrido: Ministério Público Eleitoral.
Julgamento conjunto com REl 0600779-15.
INELEGIBILIDADE - ABUSO DO PODER ECONÔMICO OU POLÍTICO. CARGO - PREFEITO. CARGO - VEREADOR. CARGO - VICE-PREFEITO. ELEIÇÕES - ELEIÇÃO MAJORITÁRIA. ELEIÇÕES - ELEIÇÃO PROPORCIONAL. ABUSO - DE PODER ...
1 REl - 0600738-90.2020.6.21.0115

Des. Eleitoral Caetano Cuervo Lo Pumo

Condor-RS

COLIGAÇÃO SOMOS TODOS CONDOR (Adv(s) MARITANIA LUCIA DALLAGNOL OAB/RS 25419, OLDEMAR JOSE MENEGHINI BUENO OAB/RS 30847, EDSON LUIS KOSSMANN OAB/RS 47301, VINICIUS RIBEIRO DA LUZ OAB/RS 103975, RAFAELA MARTINS RUSSI OAB/RS 89929 e LAIR PEREIRA MARTINS OAB/RS 31269)

JOCELINO DOS SANTOS BIRON (Adv(s) VANDERLEI DOS SANTOS TEIXEIRA OAB/RS 64199), VALDIR LINN (Adv(s) VANDERLEI DOS SANTOS TEIXEIRA OAB/RS 64199 e MARIO ANTONIO GLONVEZYNSKI JUNIOR OAB/RS 47966), EDUARDO CHAGAS (Adv(s) VANDERLEI DOS SANTOS TEIXEIRA OAB/RS 64199, PAMELA TAIS TOLENTINO BARZOTTO OAB/RS 121022 e DANTE EUGENIO BARZOTTO NETO OAB/RS 41335), EPITACIO BARZOTTO (Adv(s) VANDERLEI DOS SANTOS TEIXEIRA OAB/RS 64199, PAMELA TAIS TOLENTINO BARZOTTO OAB/RS 121022 e DANTE EUGENIO BARZOTTO NETO OAB/RS 41335), ALDEMAR DORMARIO JOSE DE OLIVEIRA (Adv(s) VANDERLEI DOS SANTOS TEIXEIRA OAB/RS 64199, PAMELA TAIS TOLENTINO BARZOTTO OAB/RS 121022 e DANTE EUGENIO BARZOTTO NETO OAB/RS 41335), ADIR MOHNSCHMIDT (Adv(s) VANDERLEI DOS SANTOS TEIXEIRA OAB/RS 64199, PAMELA TAIS TOLENTINO BARZOTTO OAB/RS 121022 e DANTE EUGENIO BARZOTTO NETO OAB/RS 41335) e ELIESER ARI WEHR (Adv(s) VANDERLEI DOS SANTOS TEIXEIRA OAB/RS 64199, PAMELA TAIS TOLENTINO BARZOTTO OAB/RS 121022 e DANTE EUGENIO BARZOTTO NETO OAB/RS 41335)

Votação não disponível para este processo.

RELATÓRIO

Trata-se de recurso (ID 45022053) interposto pela COLIGAÇÃO SOMOS TODOS CONDOR (PSDB, PDT, PSB, PT) contra a sentença proferida pelo Juízo da 115ª Zona Eleitoral – Panambi que julgou improcedente a ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), fundada em abuso dos poderes econômico e político e prática de conduta vedada, proposta em desfavor de VALMIR LAND, reeleito prefeito do Município de Condor nas eleições municipais de 2020, ROMULO TEIXEIRA CARVALHO, eleito vice-prefeito, e dos candidatos a vereador VALDIR LINN e EDUARDO CHAGAS, bem como de EPITÁCIO BARZOTTO, ALDEMAR DORMARIO JOSÉ DE OLIVEIRA, ADIR MOHNSCHMIDT e ELIESER ARI WEHR (ID 45022049).

Processado o feito em primeiro grau, concluiu a sentença recorrida (ID 45022049), quanto ao primeiro fato ilícito alegado – distribuição de material de campanha para pessoas vulneráveis atendidas pela associação "Semeando o Amanhã” –, não terem sido demonstradas as condutas atribuídas aos representados, tampouco a ocorrência de abuso de poder político e econômico, e, quanto ao segundo fato – favorecimento de empresas em troca de votos, caracterizando abuso de poder político e econômico –, inexistir qualquer comprovação da tese alegada.

Em suas razões, a recorrente alega, quanto ao primeiro fato, que Greice Lopes Cezar, que realizou a distribuição do material, é a Presidente da associação “Semeando o Amanhã” e vinculada aos recorridos, e que no Facebook “não apenas marcou o candidato VALDIR LINN e o Pro Condor, página ligada aos Progressistas, partido do candidato VALMIR LAND (candidato a prefeito), como estes também curtiram as fotos, reconhecendo o ‘trabalho’ feito”. Destaca que as camisetas distribuídas às famílias atendidas pela associação estampam apoio ao Progressistas (11), inclusive estando vinculadas à própria bandeira do partido, que invariavelmente aparece nas publicações. Assinala a relevância dessas marcações na rede social, que cria um link para o perfil da pessoa marcada, para ciência dela e publicização de quem ela é, de forma que, não fossem coniventes os recorridos, poderiam simplesmente ter impossibilitado sua marcação em publicação de terceiros, o que não ocorreu, tendo, pelo contrário, curtido as postagens, buscando se aproveitar extensivamente. Afirma que a distribuição ilegal do material de campanha a pessoas vulneráveis é incontestável, diante de numerosas fotografias, as quais foram exploradas para promover a campanha de VALDIR LINN e demais candidatos do Progressistas. Menciona que a prova testemunhal atestou que a distribuição ocorreu na própria associação, a qual é “atendida e beneficiada pelo município gerido pelos réus”, e que as crianças e os pais receberam a mesma camiseta. Defende que, consoante publicação no site da prefeitura, o Grupo de Apoio ao Agronegócio, reunido no gabinete do prefeito, entregou computador para a associação, vinculando o trabalho da entidade a VALMIR LAND, desimportando quem realizou efetivamente a doação, mas, sim, que o prefeito relacionou sua pessoa e a administração à associação, que havia recebido doação do município, consistente em bens móveis que pertenceram à escola pública desativada. Argumenta ter sido evidenciado uso de meio vedado para propaganda eleitoral, nos termos do art. 39, § 6º, da Lei Eleitoral, ilícita confecção de camisetas, com autorização dos demandados e do partido, consoante art. 18 da Resolução TSE n. 23.610/19, e abuso de poder econômico, em face da distribuição de camisetas, banners e bandeiras para pessoas carentes, beneficiárias de entidade ligada à agremiação e aos candidatos recorridos. No tocante ao segundo fato, aduz que o veículo da MFB Participações Ltda., que estampava adesivo de propaganda eleitoral e transitava diariamente na cidade, era de propriedade da empresa, logo não se sustenta a alegação de que foi colado por vontade do funcionário, e que nada poderia ser feito para sua remoção. Narra que o prefeito havia encaminhado projeto de lei que autorizava o município a “fazer ou pagar serviços de empresa terceirizada na quantidade de 400 (quatrocentas) horas máquinas, para a empresa MFB PARTICIPAÇÕES LTDA”, benefício que significa mais de R$ 150.000,00. Aponta que a relação entre a empresa e os candidatos majoritários é estreita, pois, embora Dante Barzotto não possua ligação direta com a referida empresa, ele também trabalha como procurador municipal, além de representar judicialmente VALMIR LAND, ROMULO CARVALHO e ELIESER DE OLIVEIRA. Assevera que é patente a ilegalidade da utilização das empresas “Aldemar D. J. Oliveira” e “Breunig e Oliveira” para realização de propaganda eleitoral, pois os veículos que circulavam pela cidade apoiando os candidatos eram de propriedade das empresas, e essas empresas foram utilizadas, inclusive durante a prestação de serviços ao município, para fazer propaganda política. Refere que Aldemar utilizou suas empresas como instrumento de apoio político, sendo ele e sua funcionária pessoas relevantes no âmbito da comunidade. Pondera que Adir Monschmidt – ME presta serviços ao município, conforme Portal da Transparência, e que, embora o veículo esteja registrado em nome de particular, era usado pela empresa, sendo adesivado como “DA EMPRESA DE SEGURANÇA”, confundindo a pessoa jurídica com a privada, sendo ilegal a propaganda nele exibida. Argui que servidores da prefeitura e empresas prestadoras de serviço público (e seus veículos) foram utilizados para fazer propaganda eleitoral para os demandados, configurando abuso de poder econômico entrelaçado com abuso de poder de autoridade. Ao final, requer a reforma da sentença, para que seja julgada procedente a demanda, cassando-se o registro ou diploma e decretando-se a inelegibilidade dos recorridos (ID 45022053).

Os recorridos VALDIR LINN (ID 45022056), assim como VALMIR LAND, RÔMULO TEIXEIRA CARVALHO, EPITÁCIO BARZOTTO, ALDEMAR DORMÁRIO JOSÉ DE OLIVEIRA, ADIR MOHNSCHIMIDT, EDUARDO CHAGAS e ELIESER ARI WEHR (ID 45022060) ofereceram contrarrazões, pugnando por ser negado provimento ao apelo, mantendo-se a sentença recorrida.

A Procuradoria Regional Eleitoral, em parecer, opina pelo conhecimento e, no mérito, pelo desprovimento do recurso eleitoral (ID 45471278).

É o relatório.

RECURSO. ELEIÇÕES 2020. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL – AIJE. IMPROCEDENTE. ABUSO DE PODER POLÍTICO E PRÁTICA DE CONDUTA VEDADA. DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS DE CAMPANHA. INSUFICIÊNCIA DE PROVA A INDICAR PARTICIPAÇÃO OU ANUÊNCIA DOS CANDIDATOS. GRAVIDADE DOS FATOS INSUFICIENTE PARA MACULAR A LEGITIMIDADE E ISONOMIA DO PLEITO. UTILIZAÇÃO DE SERVIDORES E DA MÁQUINA PÚBLICA. ATO ISOLADO. NÃO CONFIGURADO ABUSO DE PODER ECONÔMICO. AUSÊNCIA DE POTENCIAL PARA ACARRETAR AS SANÇÕES PREVISTAS NO ART. 22, CAPUT, DA LC N. 64/90. PRECARIEDADE DOS ELEMENTOS PROBATÓRIOS. NÃO COMPROVADA PRÁTICA DE CONDUTAS VEDADAS OU DE ABUSO DE PODER. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. DESPROVIMENTO.

1. Insurgência contra sentença que julgou improcedente ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), fundada em abuso dos poderes econômico e político e prática de conduta vedada, ajuizada em desfavor dos candidatos reeleitos a prefeito e a vice-prefeito e de candidatos a vereador.

2. Distribuição de material de campanha. 2.1. Distribuição de camisetas a pessoas em situação de vulnerabilidade. Na espécie, não há nenhum indício de que os recorridos tenham confeccionado ou distribuído as camisetas, tampouco tenham autorizado tais condutas por interpostas pessoas. O acervo probatório corrobora a alegação de que os materiais e postagens, cerca de uma dezena, foram realizadas pessoal e espontaneamente pelos eleitores, como forma de expor a preferência pelo partido político e pelo candidato. Assim, a prova coligida aos autos não indica a participação ou anuência dos candidatos nesses atos de campanha. Inexistem elementos sérios e convincentes que evidenciem alguma forma de distribuição indiscriminada e graciosa de camisetas aos eleitores, a partir da qual se possa cogitar em abuso de poder político ou econômico. Ainda que se verifique a confecção de algum material por apoiadores e sua entrega a eleitores para atividades de militância, não restaram comprovadas, de forma segura, circunstâncias concretas que denotem a gravidade dos fatos sobre a legitimidade e isonomia do pleito. 2.2. Doação de computador. Publicação de fotografia do prefeito na página oficial da prefeitura na internet, captada em seu gabinete, sendo noticiada a entrega de um computador, em suposta pretensão de ligar o trabalho de entidade assistencial ao candidato à reeleição. Entretanto, não se extrai das provas trazidas ao processo que o prefeito vinculou “sua imagem, e do município, como benfeitores da associação”, nem que usou pessoas vulneráveis para promover sua campanha eleitoral. Inexistência de prova cabal de abuso de poder ou prática de conduta vedada.

3. Favorecimento de empresa em troca de votos. Requerimento de incentivo para ampliação de linha de energia trifásica e de rede de internet por fibra ótica até sede de empresa, que resultou no envio de projeto de lei municipal. É legítimo os munícipes requererem ao poder público a efetivação de melhorias, como as citadas. O projeto de lei foi acompanhado de justificativas e apreciado pela Câmara dos Vereadores, sendo rejeitado antes do início do processo eleitoral. Ademais, a mera existência de proposições legislativas que atenderiam aos interesses de determinada empresa não demonstra a prática de abuso de poder ou qualquer forma de favorecimento ilegal às candidaturas. 3.1. Alegada relação escusa entre administração municipal e empresa em razão da utilização de adesivos em veículos, exibindo propaganda eleitoral, o que teria favorecido as campanhas da chapa majoritária vencedora e do candidato a vereador. A ocorrência não atrai as graves consequências prevista para a procedência da AIJE, pois se trata, na verdade, de propaganda sem grande ostensividade, em um único automóvel, não havendo outros elementos seguros de prova pelos quais se possa concluir por uma prática disseminada de propaganda irregular ou de favorecimento eleitoral por parte da empresa.

4. Utilização de empresas para a realização de propaganda eleitoral. 4.1. Ainda que irregular a veiculação de propaganda eleitoral em bem de propriedade de pessoa jurídica, tal fato isoladamente não configura abuso de poder econômico, nem tem potencial para acarretar qualquer das severas consequências previstas no art. 22, caput, da LC n. 64/90. Sem a demonstração de ter sido a eleitora contratada ou coagida para proceder a publicações de cunho político-eleitoral, e sem qualquer referência ao seu empregador, não resta caracterizada violação à legislação eleitoral, inserindo-se no exercício de sua liberdade de manifestação do pensamento. 4.2. Prestadora de serviço de segurança ao município. A prova dos autos sobre o suposto envolvimento da empresa com o pleito resume-se às fotografias juntadas na inicial e a um vídeo retratando atos de campanha de rua com utilização de segurança privada. Inexiste prova mínima de que o empresário ou sua empresa autuaram para a captação de votos ou para a promoção dos candidatos em circunstâncias capazes de comprometer a normalidade e a legitimidade do pleito.

5. Precariedade dos elementos probatórios coligidos aos autos. Ausência de demonstração de forma contundente da prática de condutas vedadas ou de abuso de poder. Mantido o juízo de improcedência da demanda.

6. Desprovimento.

Parecer PRE - 45471278.pdf
Enviado em 2023-07-27 14:45:22 -0300
Autor
MARITANIA LUCIA DALLAGNOL
Arquivo
Memoriais TRE.pdf 
Autor
MARITANIA LUCIA DALLAGNOL
Autor
Sustentação oral presencial

Por unanimidade, negaram provimento ao recurso.

Dra. MARITANIA LUCIA DALLAGNOL, pelo recorrente Coligação Somos Todos Condor.

Próxima sessão: ter, 01 ago 2023 às 14:00

.80c62258