Composição da sessão: Desa. Liselena Schifino Robles Ribeiro, Des. Eleitoral Carlos Cini Marchionatti, Dra. Gisele Anne Vieira de Azambuja, Desa. Maria de Lourdes Galvão Braccini de Gonzalez, Des. Federal Paulo Afonso Brum Vaz, Des. Eleitoral Jamil Andraus Hanna Bannura e Des. Eleitoral Silvio Ronaldo Santos de Moraes
Des. Eleitoral Jamil Andraus Hanna Bannura
ESTÂNCIA VELHA
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL (PRE)
MICHELE DE PAULA DE SILVA (Adv(s) Jair João Wolfram), MARIA IVETE DE GODOY GRADE (Adv(s) Milton Cava Corrêa e Renata Davila Esmeraldino), JOSÉ WALDIR DILKIN (Adv(s) Robinson de Alencar Brum Dias)
Ação Penal. Crime de corrupção eleitoral. Artigo 299 do Código Eleitoral. Prefeito e candidato à reeleição. Eleições 2012.
Competência originária deste Regional para julgamento, em razão do foro privilegiado por prerrogativa de função. Proposta de suspensão condicional do processo aceita por duas denunciadas.
Suposto oferecimento de unidade habitacional e de dinheiro a eleitora em troca do voto. Conjunto probatório alicerçado em depoimentos que não transmitem segurança quanto à materialidade dos fatos alegados. Tampouco evidenciado o dolo específico, consistente na mercancia exigida para a caracterização do tipo penal.
Extensão dos efeitos da absolvição às corrés beneficiadas com a suspensão condicional do processo.
Improcedência.
Após votar o relator julgando improcedente a ação, pediu vista o Des. Federal Paulo Afonso. Demais julgadores aguardam o voto-vista. Julgamento suspenso.
Des. Eleitoral Jamil Andraus Hanna Bannura
PORTO ALEGRE
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
JOSÉ WALDIR DILKIN (Adv(s) Maurício Weber e Valdir André Jantsch), MARIA IVETE DE GODOY GRADE (Adv(s) Milton Cava Corrêa e Renata Davila Esmeraldino)
Pedido ministerial de arquivamento de inquérito policial. Suposta prática do crime de coação de testemunha. Art. 344 do Código Penal.
Evidenciada a ausência de elementos mínimos a ensejar a continuidade da persecução penal, em razão da mudança do depoimento prestado à polícia federal pela suposta vítima. Com a nova versão apresentada, não mais subsiste a única declaração da ocorrência do crime tipificado na exordial acusatória. Denúncia rejeitada.
Arquivamento.
Após votar o relator determinando o arquivamento do expediente, pediu vista o Des. Federal Paulo Afonso. Demais julgadores aguardam o voto-vista. Julgamento suspenso.
Dra. Gisele Anne Vieira de Azambuja
PORTO ALEGRE
ELIZETE MARILEI IARONKA ALVES
<Não Informado>
Prestação de contas extemporâneas. Candidato. Arrecadação e dispêndio de recursos de campanha. Resolução TSE n. 23.217/10. Eleições 2010.
Contas julgadas como não prestadas, com decisão já transitada em julgado. Apresentação da movimentação contábil fora do prazo. Não verificada a existência de recursos de fontes vedadas. Ausência de irregularidades na aplicação de recursos oriundos do Fundo Partidário.
As contas objeto de novo julgamento são consideradas apenas para divulgação e regularização no Cadastro Eleitoral ao término da legislatura, nos termos do art. 39, parágrafo único, da Resolução TSE n. 23.217/10.
Procedência.
Por unanimidade, julgaram procedente o pedido, para o fim de divulgação e regularização no Cadastro Eleitoral.
Des. Eleitoral Silvio Ronaldo Santos de Moraes
PORTO ALEGRE
SPE PARQUE FIGUEIRAS EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA (Adv(s) Cristiano Moreira de Oliveira Jacinto Pereira, Felipe Cardoso Moreira de Oliveira, Lucas Bittencourt Severo, Marco Aurélio Costa Moreira de Oliveira, Paulo Roberto Cardoso Moreira de Oliveira e Tiago Ghellar Fürst)
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
Recurso. Representação. Doação para campanha eleitoral acima do limite legal. Pessoa jurídica. Art. 81 da Lei n. 9.504/97. Eleições 2014.
Apenas pessoas jurídicas já existentes e que tenham declarado rendimentos no ano que antecede as eleições podem efetuar doações para campanhas eleitorais, limitadas a 2% do faturamento bruto. No caso, empresa constituída no ano da eleição. Ausente o faturamento bruto no ano anterior ao pleito, caracteriza-se como excesso o próprio valor doado. Desconsidera-se, para o cálculo do montante despendido, o faturamento obtido pelo grupo econômico ao qual pertence a pessoa jurídica doadora, incidindo a norma sobre a empresa, de forma individualizada.
Confirmada a ilicitude, há incidência objetiva de sanção eleitoral, despicienda a análise do porte da empresa ou de sua capacidade econômica. Manutenção da multa imposta.
Provimento negado.
Por unanimidade, negaram provimento ao recurso.
Próxima sessão: ter, 12 jul 2016 às 17:00